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Corpo e Movimento - Paulo Fochi



Sabemos que nós seres humanos, podemos nos expressar de diversas maneiras, utilizando como meio primordial o corpo e o movimento. Sendo assim nosso corpo é rico em expressões.

No dia 11 de junho, tivemos a oportunidade de vivenciar momentos expressivos com nosso corpo, através de músicas e atividades variadas, em uma oficina com o Professor Paulo Fochi. A partir desta prática, pudemos pensar sobre a importância de se trabalhar o corpo do aluno em sala de aula. As escolas sempre estiveram centradas em desenvolver apenas o raciocínio e a memória, através de exercícios repetitivos onde os alunos permaneciam sentados. Hoje se sabe da importância de se movimentar o corpo e que através dele, muitos conhecimentos são construídos.

Assim como afirma Santos (1999, p. 137): “Corpo e movimento são tratados como partes constituintes de um mesmo todo, intimamente relacionadas entre si,...”

Através do trabalho corporal na sala de aula “podemos não só identificar as características da personalidade do indivíduo, mas também seus sentimentos, o grupo social ao qual pertence, a cultura desse grupo, seu bem estar biopsicosocial,...” (SANTOS, 1999, p. 138).


Fonte: SANTOS, Suzana Schuch. Matriculando o corpo na escola: o diálogo da Educação física com as outras disciplinas. In: O prazer e o pensar: orientação sexual para educadores e profissionais de saúde/ Organizador Marcos Ribeiro. São Paulo: Editora Gente: Cores - Centro de Orientação e Educação Sexual, 1999.


Festival - Desfile











22º Festival Internacional de Teatro de Bonecos de Canela

Sábado fomos até Canela, prestigiar o Festival de Teatro de Bonecos de Canela.


Algumas fotinhos da nossa passagem por lá....




O bonequeiro transformou uma sacola de plástico num lindo anjinho...

Flor colorida com anilina


Para colorir uma flor precisa de:


Uma flor branca com cabo de aprox. 5cm (pode ser uma margarida);

Um copo transparente com água;

Anilina de qualquer cor;


Coloque algumas gotinhas de anilina no copo de água.

Coloque a flor na água e deixe por algumas horas.

Aos poucos a flor chupará a água através do cabo, colorindo as pétalas.


É importante que a flor tenha sido cortada recentemente.

Ainda não fizemos esta experiência, mas estamos querendo muito fazer...







Anilina


O trabalho com anilina nas escolas podem ser feito com ela diluída, com as crianças menores é interessante trabalhar com a anilina comestível, já que esta não é tóxica.


A anilina pode ser diluída em água, o que dará um efeito opaco.

Usar 1 colher de anilina para cada 100ml de água.


E pode ser diluída em cola, o que dará um efeito brilhante.

Usar 1 colher de anilina para cada 150ml de água.


E é só soltar a imaginação...





O artista e sua obra

A arte faz parte da história e já esteve mais presente em determinadas épocas. Trabalhar com obras de arte em sala de aula, além de enriquecer o currículo, possibilita as estudantes trabalharem e sentirem a sensibilidade, que muitas vezes está escondida.
A idéia de beleza relacionada a arte, precisa tomar um novo significado em sala de aula.
As crianças precisam entender o contexto que cerca a obra, para isto, além de se analisar a obra em si, precisa se ter como um pouco da vida do artista e também o contexto histórico e social em que estava inserido.
Também devemos ressaltar com nossos alunos a importância de trabalhar o conceito de arte, afinal muitos tem este olhar restrito a pinturas e quadros. Devemos levar diferentes “artes” para sala de aula, enriquecendo saber das crianças.

Spencer Tunick

Arte com o corpo. Fotógrafo americano. Reconhecido por fotografar pessoas como elas vieram ao mundo.




Arthur Bispo do Rosário



Arthur Bispo do Rosário é considerado pela crítica um dos principais artistas brasileiros do século XX, saudado nacional e internacionalmente, mas apreciado por um público ainda restrito a intelectuaisUm dos motivos mais significativos para o reconhecimento de sua importância é que Bispo do Rosário foi um artista de vanguarda, de forma absolutamente intuitiva, sem receber qualquer treinamento técnico, conviver com outros artistas, ler livros especializados ou frequentar espaços de arte.




Nils Udo

Desde 1972 ele vem trabalhando diretamente com a natureza. Alheio a modismos da onda do ecológico ou da arte ativista, este artista já realizou intervenções na natureza chamando a atenção da população mundial para questões sobre superpopulação, destruição etc.

Robert Smithsons’s

Pintor e escultor norte-americano, Robert Smithson nasceu em 1938, em Passaic. Em 1966, participa na exposição "Estruturas Primárias", em conjunto com outros artistas ligados aos fenómenos artísticos da Arte Conceptual e da Arte Minimal. Robert Smithson executou outros trabalhos, com carácter e preocupações estéticas semelhantes.

Richard Long



Escultor inglês, Richard Long nasceu a 2 de Junho de 1945, em Bristol, na Inglaterra.
A obra deste artista amplia as dimensões tradicionais da escultura através introdução de uma nova dimensão temporal que se refere às ações (percursos e viagens) que geraram o próprio trabalho.




Andy Goldsworthy



É um escultor, fotógrafo e ambientalista britânico. Aos 13 anos trabalhou em uma fazenda. Ele ligou as repetitivas tarefas da fazenda com a rotina de fazer esculturas.
Vídeo com obras do artista:



Iberê Camargo


Pintor, gravador e desenhista gaúcho (1914-9/8/1994). Nasce em Restinga Seca e muda-se em 1943 para o Rio de Janeiro, onde inicia os estudos artísticos e participa de exposições. Em 1961 é escolhido o melhor pintor nacional na 6ª Bienal de São Paulo.
Maria – 1984

Desdobramento II – 1972

Frans Krajcberg




Viveu, durante o período 1958 - 1964 entre Paris, Ibiza e Rio de Janeiro onde produziu seus primeiros trabalhos oriundos do contato direto com a natureza. Em 1964, executa suas primeiras esculturas com troncos de árvores mortas. Algumas de suas obras:

Óleo sobre papel moldado sobre a tela – 1961



Bastão oleoso sobre papel-2003

Cândido Portinari

Cândido Portinari foi um dos pintores brasileiros mais famosos. Este grande artista nasceu na cidade de Brodowski (interior do estado de São Paulo), em 29 de dezembro de 1903. Destacou-se também nas áreas de poesia e política.
Uma de suas obras:



Menino - 1950

Etapas do desenho infantil


O desenho mostra uma linguagem única da criança, onde ela tenta se comunicar e expressar através dos traços e cores.

Muitas vezes, crianças pequenas, desenham apenas pelo prazer, e não sentem a necessidade de um sentido para sua expressão.

De acordo cm a Piaget, as principais etapas do desenho podem ser classificadas em:


Garatuja: A figura humana não existe, as cores tem papel secundário. Pode ser dividida em desordenada (não há controle dos traços, movimentos amplos e repetidos) e ordenada (movimentos circulares e longitudinais, a figura humana existe apenas no imaginário).


Pré-esquemático: Descobre a relação entre desenho e realidade. Movimentos circulares para representar a cabeça. A cor depende do interesse emocional. Não existe relação de espaço.


Esquemática: Afirmação do desenho mediante a repetição. Existe a descoberta da relação cor – objeto. Começa a organizar o espaço. Na figura humana existe exagero das partes importantes.


Realismos: As formas geométricas aparecem. Na figura humana abandona as linhas. A cor tem relação com o emocional. Caracterização das roupas, destacando a diferenças entre os sexos. Expressão pelo detalhe significativo e não pelo exagero nas proporções.


Pseudo-realismo: É o fim da arte como atividade espontânea. No espaço já apresenta profundidade. Na figura humana as características sexuais são exageradas. As figuras estão inseridas num meio dramático.


Para compreendermos o desenho infantil, devemos levar em conta que ele está inserido em um contexto, portanto sozinho não faz sentido.

“Cada movimento tem uma beleza e uma significação próprias, sendo necessária a compreensão de tudo o que ele envolve.”
Cirandando nos movimentos da metamorfose expressiva. In: MARTINS, Mirian Celeste; PICOSQUE, Gisa; GUERRA, M. Terezinha Telles. Didática do ensino de arte – A língua do mundo: Poetizar, fruir e conhecer arte. São Paulo: FTD, 1998.

“E cada crianças, em sua singularidade, mistura diversas formas de viver sua infância e criar outras linguagens para ser narrada.”
Fonte: REDIN, Marita Martins. Múltiplas linguagens na infância: Um mundo cheio de “Girabelhinhas”. FURG, 2007.

Apresentação da Pesquisa

As crianças e seus desenhos como representação simbólica.
Pesquisa realizada no início do semestre. Feita com crianças de 5 e 6 anos.
Vídeo com os nossos destaques....




Vídeos das crianças observadas desenhando...




E crianças explorando a massinha de modelar...

Nossas enriquecedoras experiências

“ Uma das maneiras de o adulto romper suas formas cristalizadas é resgatar seu próprio processo expressivo, voltando a brincar com os materiais, não tendo medo de mostrar suas próprias descobertas formais, espaciais e colorísticas, lançando-se junto com as crianças na aventura de criar o inusitado, acompanhando o processo expressivo infantil junto com o seu próprio processo.” (RICHTER, 2002, p.10)

Através da experiência nos proporcionada nesta atividade acadêmica, a expressão artística nos tocou, passou por nós. E por isso, adquirimos conhecimentos importantes. Conhecemos maneiras, muitas vezes simples, de trabalhar com elementos naturais, com tintas caseiras, com giz pastel óleo, com tecidos e outros. Manteremos tudo em nossa memória e nos registros através das fotos dos nossos arquivos pessoais...





Pintura na Escola


Dificilmente encontramos crianças em escolas de educação infantil usando tintas. Segundo Richter, 2002, a pintura é uma importante forma de interação entre a criança e o mundo. Geralmente quando ocorre delas estarem pintando com tinta, a superfície é o papel. Destacamos que há outros tantos elementos para a criança pintar, como pedras, a argila, pedaços de madeira, tecidos e até mesmo o próprio corpo, usando como ferramenta pincéis de diferentes tamanhos, rolos, espumas e mãos. A pintura possibilita que a criança descubra as cores, seja misturando suas tintas, ou misturando com a do colega ao lado, possibilita fazer matrizes que podem ser impressas no papel.


Referência bibliográfica: CUNHA, Susana Rangel Vieira. Cor, som e movimento: a expressão plástica, musical e dramática no cotidiano da criança. Porto Alegre: Mediação, 2002

Materiais artísticos



“É na interação da criança com os objetos de conhecimento (desenho, pintura, modelagem, etc.) que o processo expressivo se constitui.” (RICHTER, 2002, p. 11)

O trabalhado artístico na educação infantil é importante para que criança explore o mundo a sua volta. Todavia, elas precisam de um espaço adequado para isso, tanto para realizarem os trabalhos como para os exporem.
Neste sentido, é bom trabalhar em lugares diversos, como nas paredes, nos muros e no chão.
A exploração de diversas superfícies também é importante, com grandes e pequenas dimensões, com formas redondas e retangulares.
Como ferramenta natural, a criança possui os dedos, mas existem outras ferramentas, como o pincel, o lápis, a canetinha, o giz de cera, tesouras e outras menos convencionais, como rolinhos de pintura, algodão, pedaços de esponjas e outros.
Nas escolas encontramos crianças modelando com massas industrializadas, porém há uma série de melecas caseiras que podem ser feitas com maisena e pigmentos até mesmo comestíveis.
Segundo Richter, 2002, os materiais expressivos são considerados como veículos para se concretize a expressão. Mas infelizmente, nas escolas há poucos materiais e recursos disponíveis para a expressão artística das crianças, o que dificulta, muitas vezes, o desenvolvimento da criatividade. Entretanto, existe outros tantos materiais possíveis de se usar, como desenhar com carvão no papel, anilina para colorir diversas superfícies e flores naturais, elementos da natureza e bolas de sabão para compor esculturas e muito mais...









Referência bibliográfica: CUNHA, Susana Rangel Vieira. Cor, som e movimento: a expressão plástica, musical e dramática no cotidiano da criança. Porto Alegre: Mediação, 2002